quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Onca participa de passeata pela paz (RS)

Mobilizando a cidade

No sábado dia 22/10/2011, ativistas do Onca-RS marcaram presença em uma passeata pela paz aos humanos e animais, realizada em Garibaldi, Rio Grande do Sul.

Ativistas do Onca

A iniciativa da manifestação partiu de moradores locais em protesto a um fato ocorrido dias antes: José Luiz Gregoletto Andrade, conhecido popularmente como Zé Luiz, de 51 anos, empresário e morador na cidade, um amante dos animais e sempre envolvido em questões relacionadas a estes, que sofreu um espancamento violento e foi hospitalizado em estado grave.
Os fatos:
Segundo o relato de José Luiz quando registrou um Boletim de Ocorrência na delegacia, o empresário havia socorrido um cachorro mordido acidentalmente por seu cão da raça Dog Alemão. O cão ferido foi levado a uma clínica veterinária de seu bairro, Bairro Alfândega. Durante o procedimento de sutura do corte, numa atitude instintiva motivada pela provável dor, o cão tentou morder a mão do veterinário, que acabou por agredí-lo violentamente com chutes. José, que presenciou a cena, imediatamente retirou o animal do local e procurou outra clínica, para depois registrar o Boletim de Ocorrência pelos maus-tratos ao animal.

Paz para todos!

Dias depois, no final da tarde de terça-feira, dia 11 de outubro (véspera de feriado), como fazia costumeiramente, José passeava com dois de seus cães, quando se deparou com o veterinário contra quem registrara os maus-tratos. Ameaçado, José tentou abrigo num bar, onde acabou sendo violentamente agredido. Até um taco de sinuca suspeita-se ter sido usado para os golpes. O fato é que José Luiz sofreu fraturas profundas na cabeça, com afundamento no crânio, foi hospitalizado e permanece em estado grave, de coma induzido no Hospital Saúde, em Caxias do Sul (RS), internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Ativistas do Onca

O caso ganhou repercussão em jornais e emissoras de televisão da região, como Rede Record, Bandeirantes e RBS Tv, além de mídias sociais, principalmente Twitter e Facebook, até que a passeata no sábado dia 22 foi organizada.
Com faixas e cartazes pedindo paz e contra maus-tratos aos animais, mais de 200 pessoas, entre moradores locais, familiares da vítima e representantes de entidades -inclusive levando seus animais de estimação-, a caminhada iniciou em frente ao cemitério do Bairro Alfândega, passando pelo local onde José Luiz foi agredido, onde foi feito um minuto de silêncio. A caminhada seguiu silenciosa e pacífica até o centro da cidade, chegando ao Centro Histórico, quando pessoas que estavam pelo local aplaudiram o manifesto e foram ouvidas palavras de ordem, pedindo justiça e um sonoro “Acorda Garibaldi!”. Emissoras de rádio e televisão também acompanharam e registraram o evento. Encerrando o manifesto, uma oração pública foi feita na praça em frente à uma imagem de Nossa Senhora de Caravaggio, pedindo a recuperação de José Luiz.

Passando pelo centro da cidade

O pedido da manifestação foi ao mesmo tempo pedindo justiça pela violência sofrida por José Luiz, mas também um grito de que as pessoas não se intimidem em denunciar crimes contra os animais.
“O José Luiz quando tomou a decisão de procurar a polícia para abrir o Boletim de Ocorrência foi porque acredita que é a Justiça que tem que cuidar desses assuntos. Os maus-tratos aos animais são punidos com a devida legislação, e foi isso que ele buscou, que a questão fosse resolvida dentro da lei.”, disse Sílvia, esposa de José Luiz, em entrevista à Rádio Garibaldi.

Representando os animais

“Não só nesse caso, como em todos os outros casos, a justiça e a paz tem que predominar sempre. A importância de um movimento como esse é a de mostrar que a sociedade não tem medo de intimidações, de sofrer consequências lutando como algo que é a paz. Principalmente com relação aos animais, que não têm como se defender. As pessoas têm que se mobilizar para que a violência ao animal acabe e a violência contra humanos também acabe.”, disse Pedro, participante da manifestação, à redação de Onca.
Bastante emocionada, Maria Inês, falando à Onca desabafou: “Primeiramente, se as pessoas se amassem mesmo elas teriam um amor pela natureza, pelos animais. Mas mesmo as pessoas da má índole, eu acredito que possam mudar e que venham para o nosso lado, a favor do amor, .porque só o amor é que transforma.”. Ela também esteve presente em toda a passeata e agradeceu a mobilização popular.

Todos pela paz!

“Esse movimento é importante para mostrar pra todo mundo que a gente tem que agir, tem que vir pras ruas. Eu espero que as autoridades façam um bom trabalho, que o caso seja julgado corretamente, que não dêem apoio a nenhum dos dois lados, apenas façam a sua parte e que quem estava presente no momento da situação comente tudo o que viu e o que aconteceu e não se deixe intimidar por medo.”, disse Camila, participante da passeata.
Diversos estudos comprovam que a violência ao animal está diretamente relacionada à violência dirigida à humanos. Ou seja: que pessoas que são violentas com animais tendem a direcionar essa violência à outras pessoas, inclusive mulheres e crianças. Sendo assim, não há como desvincular essas duas formas de violência. Se queremos acabar com uma, devemos combater a outra. Por isso, Onca esteve presente no evento, somando com todos um mesmo pedido: justiça à José Luiz, que tanto ama os animais, e paz aos animais, que ele tanto ama!

Não se intimide: maus-tratos é crime! Denuncie!

Não compre animais, ADOTE!

Grupo Onca realiza manifestação contra a venda de filhotes de cães



Manifestação contra venda de filhotes 
As feiras de filhotes de animais como cães e gatos são uma realidade em todo o mundo. Em Curitiba, há diversos Pet Shops e feiras na cidade que vendem esses animais como se fossem mercadorias.
A loja Champagnat da Rede de supermercados Carrefour infelizmente apóia esse tipo de comércio. Nas duas últimas semanas, aconteceu uma feira internacional de venda de cães na loja. O grupo Onca e protetores de sites como AdoteBicho e Cãopanheiro, bem como protetores independentes, fizeram uma manifestação na frente da feira contra essa venda, através de cartazes e panfletos, que eram entregues as pessoas que entravam e saíam do mercado bem como nos sinaleiros.

Ativistas na luta contra exploração animal
Os materiais continham frases com ”Não compre animais, adote” e informações sobre esse comércio que apesar de não ser ilegal, não deveria existir. Diversas pessoas passavam ao local e apoiavam a ideia e deixaram depoimentos contando que já adotaram cães ou tinha interesse de fazer isso. Além disso, grupos de comunicação como a Ó Tv e Band foram cobrir a manifestação.

Ativistas conscientizando
A parceria entre o Onca e os protetores foi um verdadeiro sucesso, que incomodou muita gente, mas também deixou a ideia principal na mente de muitos cidadãos e famílias curitibanas: a de que os animais não são produtos!

Ativismo contra venda de filhotes no Carrefour

Super Bull

Super Bull vira fiasco no Paraná: 4 dias de protesto!


Primeiro dia de manifestações
Super Bull vira Super Fool

A primeira noite: quinta-feira, 03/11

Ativistas exibindo faixas e usando megafone
Antes mesmo de que as estruturas metálicas para confinar os animais e as arquibancadas para o público estivessem montadas, a organização do torneio de montaria Super Bull – rodeio que utiliza touros e cavalos – recebeu seu primeiro golpe: foi proibido pela Justiça. Marcado para iniciar na quinta-feira dia 03/11, ainda no dia 31/10 a Justiça suspendeu todas as provas de montaria em touros, pois segundo a juíza que despachou a liminar, foi constatado que estas provas submetem os animais à práticas de abuso e maus tratos, crime previsto por legislação ambiental. A cidade de Pinhais havia, inclusive sido escolhida porque a legislação da capital, Curitiba, não permitiria.

Galera em peso para a manifestação
O Super Bull, patrocinado pela Brahma Country recebeu de Onca o apelido de Super Fool / Brahma Cruelty. De forma bem humorada, ‘Super Fool’ procura expressar como faz um papel ridículo o sujeito querer demonstrar coragem ou valentia dominando animais já domesticados, confinados e subjugados através de diversos instrumentos, além de correr o risco físico numa atitude que não requer qualquer habilidade esportiva nem artística.
Apesar da Legislação brasileira favorável à que a proibição fosse mantida, os organizadores recorreram da decisão judicial e, na última hora conseguiram liminar liberando o uso dos apetrechos para realizar o rodeio.

Pessoas visualizando os banners e cartezes
A liberação do evento não levou em conta até mesmo um laudo veterinário sobre a prática de montaria utilizada no evento emitido pela Universidade Federal especialmente para o juízo da questão e deixava evidente a situação de maus-tratos a que os animais são submetidos neste tipo de uso. O laudo atestava que “à luz de diagnóstico médico veterinário de bem-estar animal, as provas de montaria de touros e quaisquer outras que submetam os animais a situações de violência física e psicológica para a diversão do ser humano constituem maus-tratos e crueldade.”. E completava: “Além do sofrimento real vivenciado pelos animais que participam diretamente do rodeio, existe um problema adicional grave trazido pela diversão que envolve crueldade. A habituação ao sofrimento alheio torna a sociedade menos propensa a desenvolver relações harmoniosas com os animais e entre os seres humanos.”

Segundo dia de manifestações e já com reforços!
Independente do que fosse a decisão judicial, o Onca se preparava para estar na estréia do evento. E na quinta-feira, dia 03/11, a partir das 17h30, a Sociedade protetora dos Animais de Curitiba, representantes de outras entidades, voluntários independentes e ativistas do Onca se uniram e realizaram uma manifestação bem ao lado da entrada do evento. Portando banners com fotos de cenas de rodeios, cartazes e faixas, os manifestantes apelavam a todos os que passavam pelo portão que assistissem às apresentações musicais mas não ao espetáculo com animais. Uma faixa resumia: “Respeito aos animais” e uma outra, gigante, dizia: “Tortura não é diversão”.

Informando todos que passavam
Todos exibindo no peito adesivos de ‘proibido rodeio’ e dirigidos sempre por uma voz no megafone, os ativistas gritavam frases como: “Rodeio: tortura!… Pinhais: vergonha!”, além de musiquinhas que, apesar da ironia e humor não tiraram a seriedade da ação: “Rodeio não pode ser cultura. Amarre suas ‘bolas’ e sinta o que é tortura!”, entre outros tons bem humorados que ajudaram a enfrentar a noite de muito frio.
Havia aqueles que passavam xingando e pronunciando palavras de baixo calão, mas em geral, quando passavam dentro de carros, já acelerando para entrar. Repetidos casos de rapazes que passavam alegando que eram estudantes de Veterinária, e que os manifestantes nada entendiam de Veterinária. Mas não tinham mais argumentos quando algum ativista lembrava sobre o laudo emitido pela Universidade Federal do Paraná e recentemente divulgado na imprensa.

Ativistas entregando panfletos informativos
Enquanto isso, a receptividade a favor do protesto foi bem maior do que se esperava. Foi enorme a quantidade de pessoas que paravam ou passavam afirmando apoio, alegando que tinham ido ao evento movidas pelas apresentações musicais, que não se interessavam pela exibição dos animais e que seria possível se divertir sem a presença deles. Muitos apoiadores, inclusive, pediam para colar os adesivos e entravam ao evento os exibindo no peito. Foi impressionante a cena de caubóis, com chapéus e botas típicas, entrando pelo portão exibindo os adesivos com o desenho de um touro montado por peão sob o símbolo de proibido!

Ativista entregando material
“Eu vim aqui para ver o show do Jorge e Mateus e conheci o Onca e apóio esse movimento. É isso aí, boicotem o rodeio porque isso é uma crueldade com os animais! Nós também somos animais e não queremos que nos façam mal; assim é com eles.”, foi o apoio de Denner, que passou pelo protesto e parou para parabenizar os manifestantes.
“A gente concorda com o trabalho do Onca”, disse Carlos, falando por um grupo de seis pessoas que também pararam para elogiar a iniciativa. “A gente só veio pra curtir o show do Jorge e Mateus, nada mais. Nada com rodeio, nada com maus-tratos a animais. A gente odeia isso.”, disse Leuri, que estava no grupo de amigos. Sua amiga Cris confirmou mesma opinião e em voz unânime todos concordaram com ela.

Todos pelo fim da exploração animal!
Um bom número de pessoas afirmava que teria ido apenas em razão das apresentações musicais ou porque haviam ganhado os ingressos através de sorteios em rádios ou tevê.
As atividades do dia foram encerradas quando já passavam das 23h, com um movimento de pessoas quase nulo.

A segunda noite: sexta-feira, 04/11

No dia seguinte, sexta-feira, 04/11, mais uma derrota para a organização do evento: a Justiça novamente proibiu a realização do uso dos apetrechos: cintas, cilhas e barrigueiras, esporas, choques elétricos e mecânicos, o que torna as provas impossíveis de serem realizadas, afinal, sem que sintam dor os animais não saltariam com a força e altura que saltam. Além do proibitivo, não havia tempo hábil para que os organizadores recorressem judicialmente ainda naquele dia.

Terceiro dia manifestação com muita força!
Como conseqüência, os organizadores decidiram prosseguir com o evento mesmo desobedecendo a ordem judicial, e as provas foram realizadas mesmo de forma ilegal.
Na entrada do local, no entanto, novamente os ativistas se mostraram presentes, a partir das 19h, com novos participantes integrando o coro de protesto. Desde a chegada, os ativistas panfletavam a todos os que transitavam, com um panfleto criado exclusivamente para o evento, que continham referências da proibição da Justiça e do laudo veterinário emitido pela Universidade Federal do Paraná, com fontes publicadas na imprensa, além da Legislação brasileira relacionada à maus-tratos e abusos a animais e suas penas.

 Tortura não é diversão!

E em mais uma noite a receptividade das pessoas chamou a atenção, dando apoio a ação do protesto. Os trabalhos foram encerrados mais uma vez já após as 23h, com a queda do movimento.

A terceira noite: sábado, 05/11

No sábado, dia 05/11, os trabalhos foram retomados novamente na entrada do evento a partir das 19h, todos já preparados para o frio que vinha fazendo naquelas noites. Os ativistas do Onca haviam passado a tarde toda em uma manifestação em Curitiba, no Marumby Expo Center, contra o comércio de animais. Ainda outros haviam cooperado na Mostra Animal, mostra de cinema com temática voltada a causa animal, numa parceria com o grupo de Curitiba da Sociedade Vegetariana Brasileira e também foram se juntar ao protesto.
Novos integrantes do Onca na luta

Pela segunda vez a organização havia conseguido de última hora a liberação dos objetos usados para atormentar os animais. Mas a atividade de panfletagem e abordagem ao público continuou. As faixas, placas, banners e cartazes completavam a cena para atrair a atenção de todos os que cruzavam a entrada do Expotrade Convention Center Pinhais. “Nem arte nem cultura, rodeio é tortura!”, continuava protestando o megafone, com um coro que repetia “Tortura!”. Vozes ao megafone também informavam sobre as proibições anteriores da Justiça e sobre Legislação relacionada à maus-tratos, como a Lei Nº 9.605, Artigo 32.

Acadêmicos que vieram protestar contra os maus-tratos

Nesta noite a reportagem da Rede Massa, afiliada da emissora SBT, esteve presente, entrevistando e registrando detalhadamente o protesto, com suas faixas, banners e cartazes.
E mais uma vez, a ação se encerrou quando já se passavam das 23h. Mas o público do dia havia sido bem inferior ao do dia da estréia.

A quarta noite, para encerrar: domingo, 06/11

Pessoas vendo a outra face dos rodeios

No domingo dia 06/11, para encerrar a ação no Super Fool Brahma Cruelty mais uma vez o Onca esteve presente, com a Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba e outros voluntários, já bastante satisfeitos pelos resultados até ali. Desta vez, a partir das 16h, os manifestantes se fizeram presentes, retomando os trabalhos, exibindo as faixas, cartazes e banners e panfletando carro a carro que entrava. Novamente, muitos deles afirmavam apoio e pediam para ganhar um adesivo ‘proibido rodeio’ para estampar no peito antes de entrar no evento.

Ativistas gritando pelo fim da exploração!

“Eu particularmente gosto de rodeio, mas depois que eu tive a explicação do pessoal [dos manifestantes] eu acho que nós deveríamos proibir sim o uso dos touros. Nós podemos nos divertir, mas deixar os animais com sua natureza.”, disse Everton, que fez questão de se aproximar, perguntar sobre as razões do protesto e que saiu elogiando a ação do grupo.

Organizadores filmando e fotografando materiais

“Vim no rodeio no Expotrade, conheci o grupo Onca e descobri a partir deles que a gente pode se divertir sem sacrificar os animais. Sou a favor da causa do Onca.”, disse Diego, que também parou para conhecer de perto a ação que estava sendo realizada pelos manifestantes.
Noite após noite, o grupo passava a ser conhecido por comerciantes ao redor, que incentivavam a ação. No último dia, então, até mesmo o rapaz que vendia chapéus na entrada do evento, num momento de silêncio ao redor, foi ouvido cantando as musiquinhas que foram cantadas durante os dias anteriores.

Queremos o fim dos rodeios agora!

“É o quarto dia que eu estou aqui e é verdade, maltratam os bois. Eles maltratam o boi para ele ficar nervoso. Eu tenho ingressos de graça, mas eu só venho para ver o show. Eu não quero ver rodeio, só quero ver o show. De que adianta o boi ter ração boa, ser penteado todo dia, mas está trancado ali. A vida dele é viver trancado ali dentro. E depois, puxam a corda só pra ver o boi pulando e derrubar o peão. Isso é coisa de louco. Quero pra mim que proíbam isso. O show pode ter, mas proíbam o rodeio.”, disse Pedro Paulo, que fez questão de se aproximar para elogiar o trabalho do grupo, dizendo que vira o protesto durante os 4 dias e admirava a dedicação pela causa.

Quarto dia de protestos

Neste quarto dia, que foi também a “final”, o movimento já decadente dia após dia foi ainda maior. Os cambistas vendiam entradas a preços bem inferiores e muitos comerciantes já haviam ido embora. No entanto, para encerrar definitivamente com sucesso o trabalho, os ativistas, mesmo cansados da “maratona” de atividades da semana, ainda permaneceram no frio até as 22h do domingo. Mais do que o cansaço, a sensação do dever cumprido compensou os esforços de todos.

Tortura não é diversão!

O princípio dos Direitos Animais:

Algumas pessoas procuram defender práticas de exploração animal alegando que os animais são bem tratados. Organizadores e pessoas que vivem às custas da exploração dos animais de rodeios alegam: “os animais são bem alimentados”… “eles descansam em pasto quando não estão competindo”… “recebem acompanhamento veterinário”… Primeiramente vale lembrar que, se um evento do porte do Super Bull chega a ser proibido por duas vezes pela relação de suas práticas com os maus-tratos, então temos também que admitir que qualquer outro evento semelhante mas de menor porte não terá as condições necessárias para ser aprovado. No entanto, para os Direitos Animais a questão não se limita a estas discussões. Para o princípio dos Direitos Animais não importa quão bem os tratemos: os animais não existem para o nosso uso. Não existem para nos divertir, para nos servir, nem são propriedade, mercadoria ou objeto.

Financiadores passando na frente e tendo informação

Portanto, a primeira e maior violência que o animal sofre é a de estar ali, fora de seu habitat, de suas funções naturais, em ambiente e comportamento anti-natural pelo qual ele não optou e para o qual a natureza não o designou.
Em resumo: Não importa quão bem os tratemos, os animais não existem para nosso uso.

Cowboy sendo informado

Até o fim!

Publico indo para o evento, mas ouvindo: "RODEIO NÃO É DIVERSÃO! AMARRE SUAS BOLAS E SINTA A EMOÇÃO!"

Puxada de cavalos

Onca realiza protesto em Pomerode contra a puxada-de-cavalos!


Ciclistas de Apucarana (PR) aderindo ao protesto


Protesto em Santa Catarina denuncia a humilhação e a crueldade da puxada-de-cavalos

Ativista do Onca
No domingo, dia 13/11, o grupo Onca esteve presente na cidade de Pomerode (SC), a 166 km da capital Florianópolis, para protestar contra a realização da chamada ‘puxada-de-cavalos’, competição que obriga cavalos a arrastar uma carreta sem rodas, com pesos que variam entre 1 mil e 2,5 mil kg por um percurso de 24 metros, numa pista improvisada de lama, submetendo os animais a sofrimentos extremos.
Antes mesmo das competições –que acontecem anualmente-, os animais passam por treinamento, para que os animais se tornem “competitivos”, onde são surrados e ameaçados para que se submetam aos esforços de puxar os pesos. Tal acontece nos treinamentos em circos, os cavalos são condicionados a puxar ao ouvir o som de uma sineta.

Informando os veículos, antes e depois do evento
Ativistas do Onca enfrentaram mais de 400 km de estradas e mais de 7 horas de viagem para somar esforços contra esta crueldade e em solidariedade à violência sofrida por membros de entidades da região, quando quatorze manifestantes foram brutalmente agredidos pelos participantes do “evento”, além de 1 cinegrafista da TvBV.
Mesmo sob uma chuva fria a manifestação iniciou as 10h, com os manifestante se posicionando na esquina e à beira da rua de entrada do evento. Os 9 ativistas do Onca vindos de cidades do Paraná se uniram à integrantes da Ama Bichos, OBA (Organização Bem Animal) e outros voluntários da cidade ou vindos de Blumenau e de Florianópolis (Grupo Floripa – SVB), exibindo faixas e cartazes e entoando gritos de protesto: “Puxada: tortura!” e “Pomerode: vergonha!”.

Ativistas de todos os lados
Houve momentos em que aqueles que passavam em carros à caminho do evento fizeram xingamentos, gestos obscenos e palavrões e ainda uma ocasião em que um motorista ameaçou atirar o carro em cima dos manifestantes. Mas, por outro lado, o protesto recebeu um grande apoio de moradores locais e de outras pessoas e carros que seguiam em outra direção. Motoristas passavam buzinando, acenando positivo e parabenizando a ação. Um momento marcante foi quando um grupo de 14 ciclistas que vinham de Apucarana, no Paraná, passou pelo local, parou para apoiar a causa e pediu para tirar uma foto com as faixas e cartazes do grupo.

Passageiros dos veículos lendo as faixas
O protesto se estendeu sem interrupção pelo dia todo, e foi acompanhado pela emissora de televisão local da RIC Record, que entrevistou manifestantes e documentou as imagens das faixas e cartazes.

Organizadoras do protesto e ativistas
O trabalho foi encerrado às 17h30, quando a “competição” da puxada-de-cavalos já havia chegado ao fim. A viagem de volta ainda estava pela frente, mas os ativistas já estavam com a sensação do dever cumprido e na expectativa de que em breve esta crueldade seja banida do calendário de eventos desta cidade, ou que, enquanto isso não ocorre, que mais grupos e voluntários somem forças para protestar em favor dos animais não-humanos. Afinal, essa prática sádica e covarde é, tanto ética, quanto na própria legislação, reprovável.
A própria organização se queixa de que desde o ano passado têm reduzido bastante o número de freqüentadores do evento: “Esse ano tá meio fraco.”, disse um dos organizadores à repórter da RIC Record, que esteve no local.

Ativistas de Blumenau e Onca
“Na minha opinião eu acho que os cavalos estão sendo judiados.”, foi o juízo de uma espectadora entrevistada pela mesma reportagem.

Quem é violento com animais tende a ser violento com humanos

Diversos e exaustivos estudos comprovam a relação da violência e crueldade com animais e a insensibilização ou a agressividade para com outras pessoas. Ou seja: pessoas que exercitam ou se comprazem na crueldade com animais tendem a desenvolver também insensibilidade para com outros indivíduos.

Todos gritando pelo fim das puxadas
Aliás, uma prova aconteceu na própria manifestação do ano passado, quando ocorreu a agressão contra aqueles que realizavam um protesto pacífico e silencioso.



Reportagem feita pela RIC Record no dia:
Puxada de cavalos em Pomerode


Ativistas dando entrevista


LEI FEDERAL Nº 9.605/98
Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena – detenção, de três meses a um ano e multa.

Ativista de Florianópolis exigindo o fim das puxadas.
[...]

§ 2º. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.


“A habituação ao sofrimento alheio torna a sociedade menos propensa a desenvolver relações harmoniosas com os animais e entre os seres humanos.”

Homem arrisca a vida para salvar gata em cima de poste no RS

Gata fugiu de cachorros e ficou cerca de 10 horas no topo do pilar.

Dona só ficou sabendo que se tratava do seu animal pela imprensa.


Cléber Alves salvou um gato que estava em cima de um poste (Foto: Rodrigo Assmann/Gazeta do Sul) 
Cléber Alves salvou um gata que estava em cima
de um poste (Foto: Rodrigo Assmann/Gazeta do Sul)
 
A gata Neguinha passou por um sufoco em Santa Cruz do Sul, no interior do RS. Por volta das 7h de segunda (19), para fugir de cães furiosos, teve que escalar um poste elétrico com cerca de 10 metros de altura.
Alves trabalhava em um alambrado perto do poste quando avistou o animal. Sem conseguir descer, ficou no topo do pilar até o final da tarde, quando Cléber Alves, de 31 anos, arriscou a vida para salvar o animal.
"Todos duvidaram e eu subi lá para salvar o bichinho", disse ao G1 o homem, que trabalha na construção de cercas na cidade.
Assustada, Neguinha arranhou o braço de Cléber quando o homem tentou resgatá-la. Depois de uma rápida conversa e um pequeno afago, o animal ficou mais calmo e permitiu o salvamento.
Célia Fritz, a dona de Neguinha, disse ao G1 que havia notado o desaparecimento da gata logo pela manhã. Porém, só ficou sabendo que o animal que havia virado notícia na cidade era seu quando o viu pela televisão, à noite.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Ativistas protestam por direitos dos animais em Madri

Denúncia é contra morte de animais para produção de casacos de pele.
Manifestantes se deitaram nus no chão com corpos pintados de vermelho.


Ativistas de uma organização internacional de direitos dos animais realizaram neste domingo (4) um protesto na Plaza de Espana, em Madri, para denunciar a morte de animais para a produção de casacos de pele (Foto: Dani Pozo/AFP) 
Ativistas de uma organização internacional de direitos dos animais realizaram neste domingo (4) um protesto na Plaza de Espana, em Madri, na Espanha, para denunciar a morte de animais para a produção de casacos de pele.
 
Enrolados uns nos outros, homens e mulheres deitaram nus no chão com os corpos pintados de vermelho, para simbolizar sangue. A movimentada praça e cercada de cinemas, cafés e restaurantes (Foto: Dani Pozo/AFP) 
Enrolados uns nos outros, homens e mulheres deitaram nus no chão com os corpos pintados de vermelho, para simbolizar sangue. A movimentada praça é cercada de cinemas, cafés e restaurantes.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias

Cães viveram quase todo o tempo em jaulas individuais e participavam de testes farmacêuticos.

Um grupo de 72 cães da raça beagle foram resgatados após a falência de um laboratório em Barcelona, na Espanha. A maioria dos animais, utilizados em testes de medicamentos e cosméticos, nunca havia saído da jaula.
Os cachorros foram libertados depois que a fundadora do Projeto Liberdade para os Beagles, Shannon Keith, viu as mensagens colocadas no Facebook por um funcionário do laboratório e por um ativista espanhol que havia sido contatado por ele.
'Eles diziam que o laboratório iria fechar e que mataria os cães se ninguém se comprometesse a cuidar deles. Eu entrei em contato e disse: 'Nós nos comprometemos', contou Keith à BBC Brasil.
O projeto é parte da ONG americana Educação da Mídia para o Resgate de Animais (ARME, na sigla em inglês).

Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias (Foto: BBC) 
Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias (Foto: BBC)
 
Testes

O resgate aconteceu há cerca de uma semana em Barcelona, mas foi somente nesta quarta-feira (30) que 40 dos cachorros chegaram a Los Angeles, onde fica a sede do projeto.
Outros sete beagles foram adotados na Espanha, e o destino dos outros 25 cães é desconhecido.
'O laboratório parou de se comunicar conosco desde que os beagles foram libertados, e não sabemos o que eles fizeram com uma parte (dos cachorros). Só recebemos 40', disse Keith.
Os animais, que têm entre 4 e 7 anos, viviam em jaulas individuais, agrupadas em quartos com 10 jaulas. Eles não tinham nenhum contato físico entre si.
De acordo com Shannon Keith, é possível que eles estivessem participando de testes para o desenvolvimento de remédios ou cosméticos para humanos.
'Veterinários que examinaram os beagles encontraram vestígios de injeções de hormônios masculinos e de outras toxinas. Alguns deles têm tumores no estômago e a maioria tinha os destes muito estragados. Tivemos que fazer um tratamento dentário em cada um deles.'
Beagles costumam ser usados para testes na indústria farmacêutica por causa de sua natureza dócil.
O Projeto Liberdade para os Beagles deu início a uma campanha pela adoção definitiva dos animais, que estão em famílias adotivas temporárias.

Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias (Foto: BBC) 
Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias (Foto: BBC)
 
Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias (Foto: BBC) 
Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias (Foto: BBC)